Glaucoma: a doença ocular que não se vê e pode levar à cegueira

glaucoma

Os sintomas só são visiveis numa fase tardia da doença em que a perda de visão pode tornar-se irreversível. Conhecer os sinais de alarme e os principais fatores de risco do glaucoma é fundamental para prevenir a progressão da doença.

  • PorCarlos Eugénio Augusto Jornalista
  • IlustraçãoRita Ferreira

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira e resulta do aumento da pressão intraocular. Geralmente, não tem sintomas e as suas consequências são progressivas e irreversíveis. Prevenir é, portanto, essencial.

O olho saudável é assim

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Em condições normais, o humor aquoso (fluido transparente contido na câmara anterior do olho) circula através do trabéculo escleral, um tecido que se situa num ângulo comum à íris e à córnea.

Quando existe glaucoma fica assim

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Quando o humor aquoso não é drenado de um modo eficaz, a pressão intraocular aumenta. À medida que a doença progride, o nervo ótico vai sendo danificado lentamente. A visão periférica é a primeira a ser afetada, o que dificulta a deteção do problema. Caso não seja diagnosticado precocemente, as lesões do nervo ótico vão progredindo, podendo culminar em cegueira.


Sinais de alarme a que deve estar atento

Os sinais de alarme variam de acordo com o estádio e o tipo de glaucoma.

Glaucoma primário de ângulo aberto

  • Pontos cegos no campo de visão periférica, frequentes em ambos os olhos.
  • Nos casos mais avançados, registam-se situações de visão “em túnel”.

Glaucoma de ângulo fechado

  • Dores de cabeça severas
  • Dor ocular
  • Náuseas e vómitos
  • Visão embaciada
  • Halos coloridos
  • Olhos vermelhos

Principais grupos de risco

Estes são considerados os principais grupos de risco de vir a sofrer de glaucoma:

  • História familiar com casos de glaucoma
  • Diabéticos
  • Uso de medicamentos contendo corticoides (asma, reumático, doenças inflamatórias)
  • Ter sido alvo de traumatismo ocular

Se tem mais de 40 anos tome nota:

A partir desta idade ou se tiver algum dos fatores de risco descritos, deve fazer um exame oftalmológico, duas vezes por ano.

Última revisão: Março 2016

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