A vitamina K «desempenha um importante papel na coagulação do sangue», aponta Filipe Basto, especialista em Medicina Interna. acrescentando que «a sua ingestão em excesso ou a toma de suplementos ricos em vitamina K pode aumentar o risco de tromboses». Contudo, este efeito também pode verificar-se pelo facto de esta vitamina «antagonizar o efeito de alguns anticoagulantes». A absorção desta vitamina «é feita no intestino delgado, logo situações em que exista alterações da flora intestinal ou gastrintestinais podem prejudicar a sua absorção», indica o especialista em Medicina Interna à Revista Prevenir.
O que acontece quando a vitamina K está em falta?
«Há uma tendência a sangrar com mais facilidade, por exemplo do nariz ou das gengivas, e dificuldade em estancar hemorragias que resultem de feridas ou procedimentos cirúrgicos». Além disso, nas mulheres, «os períodos menstruais tendem a ser maiores e mais abundantes». O excesso de vitamina K pode ainda fazer com que haja «uma maior propensão para a existência de hemorragias pelo tubo digestivo ou vias urinárias».
O que acontece quando está em excesso?
Podem surgir «anemias por destruição (hemólise) dos glóbulos vermelhos e uma maior propensão para formar coágulos de sangue e riscos de trombose».
Quando recorrer à suplementação?
Esta vitamina «é muito importante no momento do parto, para evitar hemorragias do recém-nascido: os bebés nascem com reservas diminutas de vitamina K, o que poderia condicionar risco de hemorragias importantes», destaca o médico especialista em Medicina Interna. Estes suplementos são também utilizados para «controlar situações em que houve toma excessiva de alguns anticoagulantes e assim evitar ou minimizar o risco de hemorragias catastróficas.
Principais fontes de vitamina K
Com uma dose diária recomendada de 75 µg para adultos, a nutricionista Helena Real recomenda a ingestão de:
- Hortícolas (espinafres, brócolos, repolho, couve-flor, cenoura)
- Óleos vegetais
- Leguminosas (ervilha, feijão)
- Batata