Também conhecidos por glóbulos brancos, os leucócitos são as células que defendem o organismo de infeções, doenças, alergias ou constipações. Por isso, quando o seu valor não corresponde ao de referência (4 000 a 10.000 leucócitos/µL – lê-se “por cada microlitro de sangue”), pode significar que as defesas estão em baixo. Logo, há mais probabilidade de adoecer. A razão para tal acontecer pode dever-se a vários fatores. João Pedro Patrocínio, médico interno de medicina geral e familiar, explica à Revista Prevenir o que são, qual o seu papel, que análises devem ser feitas quando se pretende medir os seus níveis e o significado de quando os seus valores não estão dentro dos referenciados.
Tipo de análise
Os leucócitos dividem-se em subtipos, com funções diferentes e especializadas na defesa do nosso organismo: os neutrófilos (os mais comuns), os linfócitos, os eosinófilos, os basófilos e os monócitos. Quando se pretende analisar os seus níveis no sangue, recorre-se a um leucograma. É através dele que se consegue fazer a contagem total destes glóbulos em circulação na corrente sanguínea, e perceber se eventualmente existe algum problema no organismo.
Significado dos valores dos leucócitos
O valor de referência dos leucócitos no organismo situa-se entre os 4 000 e os 10.000 leucócitos/µL. Quando o leucograma apresenta níveis inferiores a estes, pode significar uma redução de defesas. Desta forma, o organismo fica mais susceptível, ficando mais vulnerável.
«Uma diminuição do valor pode dever-se à falência da medula óssea (certas infeções, tumores), efeitos secundários de alguns fármacos, doenças do colagénio (como o lúpus), do fígado ou do baço», revela o médico João Pedro Patrocínio. Quando tal acontece, o seu médico auxiliá-lo-á, indicando qual o melhor tratamento para o seu caso.