Papanicolau: quem deve fazer, quando e para que serve este exame

como preparar-se para o papanicolau

É o exame recomendado a todas as mulheres após o início da vida sexual, mas sabe por que é que, de três em três anos, deve fazer o Papanicolau ou citologia?

  • ColaboraçãoDra. Marcela ForjazMédica ginecologista

O Papanicolau ou citologia é um procedimento – que envolve a recolha de células do colo do útero – utilizado para verificar a presença de cancro no colo do útero. Regra geral, é feito em conjunto com um exame pélvico.

Por que deve fazer este exame

Permite detetar alterações nas células do colo do útero que indicam que o cancro pode vir a desenvolver-se. Numa fase precoce, esta descoberta oferece melhores hipóteses de cura. «O Papanicolau integra um programa de rastreio universal e, por isso, todas as mulheres que tenham iniciado a sua vida sexual devem fazê-lo. O cancro do colo do útero é raro antes dos 21 anos e nos primeiros três anos de atividade sexual é um acontecimento pontual», esclarece Marcela Forjaz, médica ginecologista, à Revista Prevenir.

Como é feito o papanicolau

O médico coloca um espéculo no interior da vagina, separando as suas paredes, para observar mais facilmente o colo do útero. É recolhida uma amostra de células do colo do útero, utilizando um pincel suave ou uma espátula. Regra geral, a realização do Papanicolau não causa dor e, uma vez feito, não há restrições.

Como deve preparar-se

Para assegurar a eficácia da citologia, evite ter relações sexuais ou fazer duches vaginais, aplicar medicamentos vaginais, espumas espermicidas ou cremes, pois estes podem ocultar as células anormais. Evite marcá-lo para quando estiver menstruada.


Com que frequência deve fazer o Papanicolau

«A recomendação mais consensual para a deteção de lesões no colo do útero é a repetição do papanicolau a cada três anos, estando, a partir dos 30 anos, associado a um teste do HPV. No entanto, o tipo de lesões pode requerer uma vigilância mais próxima, determinando a frequência com que deverá fazê-lo», refere Marcela Forjaz, médica ginecologista, à Revista Prevenir.

Última revisão: Março 2017

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