O exame pélvico é um procedimento de curta duração, em que o médico observa e palpa os órgãos reprodutivos e examina a vulva, vagina, colo do útero, útero, reto e pélvis, incluindo os ovários, à procura de massas ou outras anormalidades.
Por que deve fazer
O exame permite detetar anormalidades como quistos nos ovários, infeções sexualmente transmissíveis, miomas uterinos ou sinais de cancro.
Como é feito o exame pélvico
É feita uma observação externa à vulva em busca de irritações, vermelhidão, feridas, inchaços ou outras anormalidades. Depois é feito um exame interno, com um espéculo. A introdução deste instrumento pode gerar desconforto, pelo que manter-se o mais descontraída possível poderá ajudar.
Poderá sentir-se mais confortável se estiver de bexiga vazia
Para fazer o exame pélvico interno, é necessário palpar o abdómen e a pélvis. Para tal, o médico insere dois dedos na vagina, enquanto a outra mão pressiona o exterior do baixo abdómen, analisando o tamanho e forma do útero e ovários em busca de sensibilidade ou massas.
Como preparar-se
Não é necessária preparação especial para este exame, embora o médico possa recomendar fazê-lo quando não estiver menstruada. Além disso, poderá sentir-se mais confortável se estiver de bexiga vazia.
Com que frequência deve fazer o exame pélvico
«Todas as mulheres devem fazer este exame no contexto de uma consulta de ginecologia. O exame pélvico deve ser repetido sempre que o intervalo entre consultas seja superior a seis meses ou caso haja queixas que o justifiquem, tais como, dor, sensação de peso pélvico, massas palpáveis, prurido, ardor. Caso não tenham iniciado a atividade sexual, o exame deverá ser adaptado a essa condição», afirma Marcela Forjaz, médica ginecologista, em entrevista à Revista Prevenir.