Através de ondas sonoras de alta frequência, a ecografia pélvica permite obter imagens dos órgãos femininos no interior da pélvis (ovários, útero, trompas). Com a ajuda de Marcela Forjaz, médica ginecologista, a Revista Prevenir diz-lhe o que tem de saber sobre este exame ginecológico.
Por que deve fazer
Se o seu médico ginecologista lhe passou este exame é por que ele quer confirmar alguma hipótese de diagnóstico.«Esta ecografia é utilizada para esclarecer eventuais anomalias que tenham sido detetadas no exame pélvico ou para estudo ou confirmação de diagnósticos, como endometriose e infertilidade», esclarece Marcela Forjaz, médica ginecologista, à Revista Prevenir.
Como é feita a ecografia pélvica
Existem duas técnicas para realizar este exame ginecológico. A técnica suprapúbica e a técnica transvaginal ou endovaginal. Na técnica suprabúbica a sonda é colocada sobre a pele do baixo abdómen, onde é aplicado um gel de modo a eliminar bolsas de ar que possam impedir as ondas sonoras de se formar. Na técnica transvaginal ou endovaginal, a sonda é colocada no interior da vagina. Embora a realização da ecografia pélvica não cause dor, o facto de ter a bexiga cheia poderá gerar desconforto.
Prepare-se para o exame
Para realizar esta ecografia pélvica deverá ter a bexiga cheia. Para tal, deve beber cerca de seis copos de água duas horas antes da realização do exame, sem urinar.
Com que frequência deve fazer a ecografia pélvica
«Não existe uma idade determinada para fazer esta ecografia pela primeira vez. Sendo um exame complementar de diagnóstico, será pedido pelo médico assistente sempre que este sinta a necessidade de esclarecer alguma situação ou confirmar alguma hipótese de diagnóstico. Este deverá será repetido se o médico pretender monitorizar alguma situação (como a vigilância de crescimento de miomas).»