Como lidar com o vitiligo no verão

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Se até uma pele saudável pede cuidados especiais na estação em que mais a sujeitamos à exposição solar, quando é alvo de uma doença cutânea como o vitiligo merece-os ainda mais.

  • PorStela MartinsJornalista

  • ColaboraçãoDr. Paulo Jorge FerreiraMédico dermatologista 

Para perceber o que é o vitiligo é preciso compreender alguns dos processos que ocorrem na pele durante o verão. “Bronzear”, “cancro da pele”, “produção de vitamina D”, “envelhecimento cutâneo”. Todas estas expressões, todos estes processos, estão associados à exposição da nossa pele aos raios ultravioleta. Na sua camada superior (a epiderme) existem células que contêm um pigmento (a melanina) que nos protege (até certo ponto) dos raios ultravioleta. Quando apanhamos banhos de sol, “obrigamos” as células que produzem esse pigmento (os melanócitos) a trabalhar mais. E, assim, surge o nosso escudo protetor natural: o bronzeado. Este é o cenário “normal” de uma pele saudável mas, se estiver em causa uma doença dermatológica como o vitiligo, ele pode mudar.  Há doenças cutâneas cujos sintomas melhoram com a exposição solar e outras em que tendem a piorar. É o caso do vitiligo.

Vitiligo: o que é

O vitiligo manifesta-se por manchas brancas irregulares com a mesma textura da pele normal, provocadas pela despigmentação. Ocorre quando as células imunitárias destroem as células que produzem melanina (pigmento da pele). Calcula-se que esta destruição se deva a um problema autoimune, embora a causa ainda seja desconhecida.

O que acontece no verão

O dermatologista Paulo Jorge Ferreira alerta que, nestes casos, face ao défice de melanina que caracteriza esta doença, «a pele está predisposta a queimaduras solares. A exposição solar exagerada pode causar um agravamento do vitiligo ou originar problemas graves».


Se a sua pele é assim…

Se sofre de vitiligo, pode ir à praia, até porque a luz solar é relevante no tratamento do vitiligo, explica o dermatologista à Revista Prevenir. «No entanto, a exposição solar deve ser moderada e feita sempre sob recomendação médica (tempo e horários) e com proteção solar máxima — FPS50+. O uso de chapéu e vestuário que proteja dos raios solares é também fundamental».

Última revisão: Agosto 2014

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