Dor nas costas: das causas às soluções

Acabe com a dor nas costas

A dor nas costas resulta quase sempre de uma acumulação de erros de postura. Para a combater, o melhor é sair do sofá, deixar de fumar, evitar o uso excessivo do telemóvel e ficar atento aos sinais do corpo.

  • PorCarla MateusJornalista

  • ColaboraçãoDr. Augusto FaustinoMédico reumatologista na Clínica de Reumatologia de Lisboa e no Instituto Português de Reumatologia
    Miguel OteroOsteopata na Clínica de Reumatologia de Lisboa e professor no Instituto Português de Osteopatia Clássica — IPOC e no Ginásio Clube Português
    Dr. Pedro Santos Silva Médico neurocirurgião no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ)

Quem nunca sentiu uma dor nas costas? Comum entre homens e mulheres, novos e velhos, o médico neurocirurgião Pedro Santos Silva lembra que as dores nas costas «aumentam progressivamente com a idade e a maioria das pessoas com este problema tem entre 40 e 70 anos», mas os mais novos não são imunes. Os números revelam que sete em cada dez portugueses sofrem de dor nas costas, segundo a campanha nacional “Olhe pelas suas costas”, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV). As consequências vão muito além do desconforto. Estas dores são um dos principais motivos de absentismo laboral e a segunda causa mais frequente de ida ao médico. São, também, a maior causa de incapacidade a nível mundial. A culpa é da má postura, dos esforços em excesso, da falta de exercício ou até mesmo da idade.

Dor nas costas: um sintoma, vários problemas

A expressão “dor nas costas”, como é vulgarmente chamada a dor na coluna, abrange um vasto leque de problemas musculoesqueléticos, desde a lombalgia à dor ciática, passando pela espondilartrose (artrose na coluna) e a hérnia discal, entre outros. «Há patologias muito variáveis e distintas entre si, não só na idade, como até no sexo e nas formas de apresentação», afirma o médico reumatologista Augusto Faustino. No entanto, geralmente todos têm algo em comum: dor na coluna vertebral. «Quase todos os doentes vêm à minha consulta porque têm dor», revela. Este é um sintoma que pode ter várias causas, dependendo da localização, intensidade e outras manifestações clínicas associadas. Mas, como sublinha o médico reumatologista, mais importante «do que a topografia da dor, ou seja, a sua localização, é o tipo de dor que o doente apresenta, sendo aqui fundamental a distinção entre uma dor de carácter mecânico (que se agrava com o esforço) ou de carácter inflamatório (agravando-se com o repouso), tendo esta maior urgência de esclarecimento médico».

7 em cada 10 portugueses sofrem de dor nas costas, segundo a campanha nacional “Olhe pelas suas costas”, da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral

Que dor é esta?

A dor nas costas pode ser sentidas de muitas formas, podendo afetar a mobilidade e limitar a vida pessoal e profissional. Como Pedro Santos Silva realça, a dor «pode estar relacionada com vários tipos de estruturas, sejam ósseas, articulares, nervosas ou musculares», mas «a verdade é que, na maioria dos casos, não conseguimos identificar a estrutura que causa a dor ou esta é provocada pela lesão de várias estruturas». Geralmente dividida em dois tipos principais — inflamatória e mecânica —, a dor nas costas pode instalar-se de forma gradual ou surgir de forma súbita. Pode, igualmente, localizar-se na região central da coluna ou mais na parte lateral, afetando apenas um lado ou, em alguns casos, ambos os lados, ou ser mais difusa.

Que exames tenho de fazer?

Em muitos casos, nenhum exame é capaz de identificar a causa da dor. No entanto, o médico pode solicitar exames ou análises a fim de determinar o local e o tamanho da lesão.

  • Raio-X
    Apenas põe em evidência o osso, dando informações insuficientes sobre discos, ligamentos e músculos. Apesar de ser «útil na urgência após um traumatismo», como destaca Pedro Santos Silva, «não é suficiente para afirmar ou excluir um diagnóstico», complementa Augusto Faustino.
  • Tomografia Axial Computorizada (TAC)
    Permite estudar com mais pormenor a anatomia óssea. «Este acaba por ser um exame mais acessível, conseguindo excluir patologias mais graves numa primeira fase», afirma Pedro Santos Silva.
  • Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
    Oferece imagens de qualidade, permitindo ver toda a anatomia e «avaliar melhor as partes moles e área inflamada, pelo que deteta mais precocemente situações que a radiografia não deteta», atesta o médico reumatologista.
  • Densitometria óssea (DEXA)
    É um exame indolor, simples e não invasivo, que «mede a densidade dos ossos a fim de diagnosticar a osteoporose e avaliar o risco de fratura, permitindo o acompanhamento de casos de osteopenia e de outras enfermidades ósseas», esclarece Augusto Faustino.

Onde lhe dói?

«Quando falamos em dores nas costas, as mais frequentes são as dores na coluna lombar», explica Augusto Faustino. Em Portugal, representam cerca de 70 por cento das queixas de dor neste segmento vertebral. Mas, as dores nas costas podem afetar qualquer parte da coluna.

tipos de dor nas costas quanto à localização

  • Segmento cervical
    É afetado habitualmente pela chamada dor no pescoço, geralmente causada por traumatismo ou excesso de sobrecarga, muitas vezes associada a posturas incorretas, movimentos bruscos ou stresse.
  • Segmento dorsal
    É afetado pela dor dorsal, também conhecida como dorsalgia, uma dor incómoda sentida no meio das costas, que pode provir dos músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas desta zona da coluna.
  • Segmento lombar
    É afetado por dores situadas na coluna lombar, isto é, na parte inferior das costas, ou irradiar para as nádegas ou coxas e, nalguns casos, associar-se a contracturas musculares

Coluna cervical

A cervicalgia, ou dor no pescoço, pode resultar de anomalias nos músculos, ligamentos e nervos ou nas estruturas ósseas da coluna cervical. Nesta zona, é frequente a rigidez dos movimentos cervicais e a irradiação da dor para os ombros, braços e mão. «Ocasionalmente, a dor cervical pode acompanhar-se de sensação de formigueiro, adormecimento ou fraqueza de algumas zonas dos membros superiores», indica Augusto Faustino, revelando que «nestes casos pode existir patologia discal, como hérnias ou degeneração do disco, que causam compressão dos nervos». Pode ocorrer uma sensação de queimadura quando se toca no braço ou na mão, ou uma dor tipo choque, que se estende para o braço e para a mão.

  • Quais as causas? As mais frequentes são pancadas e movimentos bruscos; artrose e desgaste dos discos intervertebrais e das vértebras cervicais; e contractura dos músculos. A estas juntam-se doenças inflamatórias como «as espondilartrites, que podem provocar cervicalgias, de ritmo inflamatório».
  • Consequências As cervicalgias comuns podem ser decorrentes de alterações mecânicas, fatores posturais e ergonómicos ou excesso de sobrecarga dos membros superiores. «Geralmente associada à idade e a atividades que envolvam movimentos repetidos de membros superiores e flexão da coluna cervical, a dor cervical resulta numa diminuição da qualidade de vida e produtividade profissional», refere Augusto Faustino.

Coluna dorsal

Atua como estrutura de suporte da caixa torácica, «é a região mais longa da coluna e a mais complexa. Conectando-se à coluna cervical e à coluna lombar, a coluna dorsal corre da base do pescoço até ao abdómen. É a região da coluna vertebral com a maior conexão anatómica à caixa torácica», explica o osteopata Miguel Otero. Como tem uma amplitude de movimento mais limitada por estar ancorada pela caixa torácica, «a parte superior das costas é mais resistente a lesões e dores», constata. Quando a dor surge nesta parte das costas, «ocorre devido a má postura persistente ou a uma lesão».

  • Quais as causas? São geralmente de origem traumática ou degenerativa, embora possam estar associadas a más posturas ou a contracturas musculares associadas a tensão física e psiquica, «ou corresponder a patologia osteoporótica, cujo diagnóstico é mais importante para evitar a sua progressão», alerta Augusto Faustino. Os sintomas da dor na coluna dorsal podem variar de pessoa para pessoa. Para algumas, salienta Miguel Otero, «a dor pode ser leve e desaparecer em alguns dias», mas, para outras, «pode piorar e interferir nas tarefas diárias», assegura.

Coluna lombar

Afeta a maioria das pessoas e pode impedir os movimentos mais pequenos. Além da dor, a lombalgia manifesta-se por «rigidez, desconforto ou tensão nas costas, sendo a intensidade variável, desde ligeira a muito intensa», indica o médico reumatologista, acrescentando que esta pode mudar ao longo do dia, com movimento, em algumas posições ou atividades.

  • Quais as causas? Na maioria dos casos, a lombalgia é causada por uma contractura muscular, por movimentos bruscos ou prolongados, por esforços ou por se ficar muito tempo na mesma posição. «A dor lombar é também, muitas vezes, resultado de uma patologia da coluna vertebral, frequentemente de natureza degenerativa ou problemas relacionados com alterações dos discos intervertebrais (lesão do disco ou hérnia discal)», explica o médico reumatologista, referindo ainda que «se a hérnia atingir a raiz que está adjacente ao disco, a dor pode irradiar para a perna até ao pé. A compressão da raiz do nervo ciático causa uma dor aguda, conhecida por ciática». Mas existem outros motivos para o aparecimento da dor lombar, «sendo fundamental estar atento a um ritmo inflamatório da dor que poderá indiciar não um problema mecânico, mas sim inflamatório, muito em especial as espondilartrites, implicando referenciação médica urgente».

Dor nas costas: como prevenir

Para não continuar a sofrer de dores nas costas, siga os conselhos dos especialistas:

  1. Faça exercício físico.
    De todas as atividades físicas, «o treino de força é o fator mais relevante para as dores e processos degenerativos das costas. O treino deve ser específico para cada pessoa e realizado por técnicos de exercício devidamente qualificados», afirma Miguel Otero.
  2. Durma bem.
    «Opte por um colchão que forneça suporte à coluna e uma almofada que mantenha o pescoço alinhado», recomenda o médico reumatologista Augusto Faustino. Deve dormir numa posição confortável, idealmente de lado ou de barriga para cima, mas, «mais do que a postura ao dormir, a quantidade e qualidade do sono são os fatores mais importantes», defende Miguel Otero.
  3. Não fume.
    «Vários estudos mostraram que os fumadores têm maior probabilidade de ter dores de costas crónicas e degeneração acelerada dos discos da coluna vertebral», refere Miguel Otero.

A que especialista recorrer?

Qualquer pessoa que tenha uma dor na coluna que persista por semanas, não esteja avaliada e não desapareça tem de procurar a ajuda do seu médico de família», refere Augusto Faustino. É ele que irá fazer a observação inicial e perceber se o doente deve ou não ser referenciado para a especialidade de Reumatologia, «fundamental, sobretudo, quando a dor nas costas tem um carácter inflamatório, ou seja, agravamento noturno e com o repouso ou imobilização», explica Augusto Faustino. Mas esta não é a única especialidade interveniente: «O reumatologista previne, diagnostica e trata medicamente as doenças reumáticas que estão na origem da maioria das dores de coluna, o fisiatra reabilita as doenças reumáticas, e o ortopedista ou médico neurocirurgião intervêm cirurgicamente nas doenças reumáticas», afirma.


Como combater a dor nas costas

Quando corresponde a uma sobrecarga ou problema muscular, a dor melhora ao fim de algumas semanas. Quando a causa é estrutural ou inflamatória, a dor mantém-se de forma persistente. Como o tratamento depende da causa da dor e varia de pessoa para pessoa, consoante os sintomas, o diagnóstico e a história clínica, o especialista irá «avaliar e propor o melhor tratamento com vista à eliminação da dor, nunca deixando de tentar promover uma investigação para identificar a sua causa, para poder ajustar um tratamento mais adequado e mais eficaz», ressalva Augusto Faustino. Em termos de tratamento, «é fundamental distinguir o ritmo da dor, tratando a de carácter inflamatório com anti-inflamatórios e a de carácter mecânico com analgésicos e relaxantes musculares. Em situações agudas e localizadas a um segmento, pode-se optar por efetuar uma infiltração local», explica. Identificada a origem do problema, «trata-se a patologia subjacente».

Estratégias para aliviar a dor

Existem várias medidas de autocuidado que podem ajudar a aliviar as dores nas costas. Os especialistas recomendam:

  • Aplicar gelo na área afetada. «O gelo deve ser aplicado nas primeiras horas, mas nunca diretamente na pele para não provocar queimaduras. O objetivo é reduzir a inflamação inicial e anestesiar a dor, mas, se piorar, deve interromper de imediato», indica o osteopata Miguel Otero.
  • Fazer terapia com calor. «O calor também pode ter um efeito analgésico, mas, tal como o frio, deve ser regulado pela resposta do paciente e, se piorar, não se deve insistir», afirma o osteopata. Aqueça almofadas, como as de trigo, e aplique na zona onde lhe dói.
  • Repousar q.b. Reduza a atividade física durante dois ou três dias. «Permanecer muito tempo parado pode piorar. Respeite a dor, mas procure reassumir as suas atividades assim que a dor começar a melhorar», recomenda o médico Augusto Faustino.

Devo fazer fisioterapia?

As dores que se localizam apenas na região cervical ou lombar, que melhoram com o repouso e medicação, têm uma evolução favorável», afirma Pedro Santos Silva. Mas, se a dor estiver ligada a um problema musculoesquelético, «por vezes é necessário efetuar outros tratamentos, como fisioterapia», acrescenta o médico neurocirurgião. A terapêutica deve ser seguida de acordo com a prescrição médica, não devendo ser interrompida antes do indicado, «mesmo nos casos em que há um alívio rápido das queixas», sublinha Augusto Faustino. Em caso algum se deve recorrer à automedicação ou tentar outro tratamento sem aconselhamento médico, sob pena de poder agravar o problema.

Dor nas costas: quando ir ao médico?

Segundo o médico reumatologista Augusto Faustino, «a dor inflamatória deve ser um alerta vermelho e o doente deve procurar de imediato ajuda de um médico».

Procure o seu médico se apresentar…

  • Sinais de dor inflamatória: acordar de noite com dor, estar bloqueado ao acordar, ter uma dor que melhora com mobilização suave e se agrava após períodos de imobilização durante o dia.
  • Sinais neurológicos motores: fraqueza de um braço ou perna, problemas com equilíbrio ou caminhada.
  • Sinais neurológicos sensitivos: entorpecimento ou formigueiro de um membro.
  • Dor com origem em compressão nervosa (radicular): dor irradiada para os membros inferiores e superiores, especialmente se se estender abaixo do joelho ou até à mão.
  • Sinais neurológicos mais urgentes: incapacidade de controlar a urina ou as fezes, ou uma perda de função rápida nos braços ou nas pernas.

Fonte: Adaptado de dados fornecidos por Augusto Faustino, médico reumatologista, e Pedro Santos Silva, médico neurocirurgião

Dor nas costas: recurso à cirurgia

A reeducação postural, o uso de calor ou frio, de ultrassons ou eletroestimulação podem ser benéficos no alívio da dor, assim como exercícios que ajudam a recuperar a mobilidade e a reforçar os músculos lombares. Em algumas situações, «após um exame físico ou a realização de exames de imagem, pode ser necessária a avaliação por uma especialidade cirúrgica», reconhece Pedro Santos Silva. A hipótese da cirurgia é colocada, segundo o médico neurocirurgião, «quando existe uma causa para os sintomas modificável, que se identifica em exames de imagem, no contexto de uma má qualidade de vida ou risco neurológico». O tratamento cirúrgico deve ser reservado para pessoas com incapacidade, lesão neurológica ou dor que não melhora com os outros tratamentos. Atualmente, existem diversos tipos de cirurgia à coluna, que dependem da doença subjacente e dos objetivos pretendidos. Na maioria das vezes, revela o médico neurocirurgião, «o intuito é descomprimir, ou seja, criar espaço à volta das estruturas nervosas que passam dentro da coluna vertebral». Outras vezes «é necessário estabilizar a coluna, por existirem movimentos excessivos que podem ser prejudiciais, provocando dor ou lesão neurológica». Nestes casos, «a cirurgia implica a colocação de material como placas, parafusos ou próteses. Situações mais complexas envolvem a correção de deformidades ou remoção de tumores».

Como é o pós-operatório

Varia consoante o tipo de cirurgia, mas geralmente o internamento hospitalar é curto, demorando dois a quatro dias. Já «no domicílio, é prudente contar com pelo menos um mês de recuperação», afirma o especialista, sublinhando que «a atividade física deve ser estimulada no período de recuperação, desde que o doente evite esforços intensos ou carregar objetos pesados».

Osteopatia, uma aliada da dor nas costas

Aos tratamentos mais conservadores não cirúrgicos, juntam-se outros tratamentos complementares, como a osteopatia, que «pode ajudar em todos os tipos de dor, proveniente de quaisquer estruturas do corpo, reduzindo a pressão sobre estruturas sensíveis, aumentando a flexibilidade, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo a tensão muscular», explica Miguel Otero, osteopata. A osteopatia «potencia a reestruturação do corpo (alinhamento/integração), introduzindo informação táctil inibitória, com um alcance ao nível da fisiologia dos tecidos e a nível do sistema nervoso central», acrescenta. De acordo com o osteopata, as técnicas desta terapia «não são agressivas, nem provocam dor no paciente. O tratamento é aplicado com um ajuste global de toda a estrutura e um tratamento específico, se necessário, para o local onde a dor se manifesta», elucida. É especialmente aconselhada em casos de dor ciática, lombalgia, escolioses, hérnias discais e contracturas musculares, por exemplo, devendo «ser sempre realizado um trabalho em equipa multidisciplinar, do fisioterapeuta ao técnico de exercício físico», salienta Miguel Otero.

6 erros e como corrigi-los

São vários os erros, movimentos e atividades que fazemos no dia a dia e que podem sobrecarregar a coluna, causando dor. Procure evitar:

  1. Não ouvir o corpo.
    Ouvir um sintoma e não lhe dar a devida atenção é o pior erro que se pode fazer com a coluna. Fique atenta ao que o corpo lhe diz, identifique o problema e procure corrigi-lo.
  2. Más posturas.
    Mantenha o corpo bem alinhado. Quando estiver sentada, tente manter a coluna direita e encostada às costas da cadeira, com os pés pousados no chão. Se trabalha com um computador, o ideal é que o monitor esteja ao nível dos olhos e à distância do comprimento do braço.
  3. Muitas horas na mesma posição.
    A musculatura fica tensa, pelo que deve mover-se com frequência ou até alongar. Procure levantar-se alguns minutos a cada hora que passa. Se passa longos períodos do dia de pé, procure fazer uma pausa para se sentar de tempos a tempos.
  4. Pegar em pesos de forma incorreta.
    Evite carregar pesos muito elevados e, quando tiver de mover objetos pousados no chão, opte por fletir as pernas ao invés de dobrar as costas.
  5. Má condição física.
    O peso excessivo associa-se a uma degeneração acelerada da coluna vertebral e a uma maior fadiga dos músculos envolventes. Manter um peso saudável ajuda a controlar este processo e promove a saúde em geral.
  6. Uso prolongado do telemóvel.
    Procure elevar o aparelho ao nível dos olhos para poder manter a cabeça direita e uma postura correta. Evite ainda falar segurando o aparelho entre a orelha e o ombro.

Fonte: Augusto Faustino, médico reumatologista; Miguel Otero, osteopata; e Pedro Santos Silva, médico neurocirurgião

Última revisão: Junho 2020

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