A categoria dos cicatrizantes inclui antissépticos, cremes e pomadas para tratar feridas, queimaduras ou regenerar a pele após cirurgias e tratamentos. A iodopovidona e a cloro-hexidina «são muito seguras e usadas como antissépticas e desinfetantes na prevenção de infeções em feridas superficiais e localizadas», explica à Revista Prevenir Cristina Azevedo, farmacêutica.
Duração máxima do tratamento
Deve respeitar as indicações na embalagem, mas, regra geral, «deverá ver uma evolução positiva do problema num período entre três e cinco dias». Em situações de pós-cirurgia ou tratamento médico, as substâncias cicatrizantes a usar devem ser validadas pelo especialista.
Cuidados a ter
Deve ver se os cicatrizantes podem ser usados por gestantes, já que substâncias como a vitamina A estão contraindicadas. Algumas substâncias cicatrizantes estão desaconselhadas no aleitamento e na infância, pelo que deve ler a informação previamente. A iodopovidona, por exemplo, «está contraindicada na gravidez e aleitamento, e deve ser evitada em feridas extensas e em doentes com perturbações tiroideias e insuficientes renais».
Fique atento
A hipersensibilidade a substâncias presentes na fórmula dos cicatrizantes, alergia, prurido, irritação cutânea ou dermatite de contacto são alguns dos sinais de alarme a ter em conta.
Está a usar cicatrizantes? Vá ao médico em caso de…
- Agravamento e/ou atraso na cicatrização após cinco dias de tratamento.
- Aumento da vermelhidão da ferida, pus, dor, febre e/ou contornos da ferida mais espessos, entre outros sintomas.
Fonte: Cristina Azevedo, farmacêutica