A minha filha tem sempre fome. O que devo fazer?

«Há crianças que gostam de comer e de provar alimentos novos. Mas também há crianças que não gostam de comer, nem de provar coisas novas. O mesmo acontece com os adultos. Do ponto de vista do desenvolvimento psicomotor da criança, é importante variar a alimentação, pois é uma forma de estimular a descoberta de novos elementos. Uma criança que seja ensinada a descobrir coisas novas, generalizará esse gosto para os diversos campos da sua vida futura. Uma criança que goste de comer não significa que seja comilona.

«Este hábito pode ser compulsivo, pode perpetuar-se, pelo que haverá risco de obesidade»

Mas as crianças comilonas, que não param de comer senão quando estão empanturradas, têm maior risco de obesidade. Estas crianças habituam-se a só sentirem saciedade, ou seja, a só deixarem de ter fome, quando têm o estômago muito cheio. É o mito de estômago dilatado, mas a verdade é que só param de comer no limite. Este hábito pode ser compulsivo, pode perpetuar-se, pelo que haverá risco de obesidade. Os pais devem estimular, desde o primeiro ano de vida, uma alimentação diversificada, mas não a ingestão de quantidades exageradas de comida. É importante que se coma bem, mas em quantidades moderadas.


Na idade escolar, muitas crianças não gostam da alimentação da escola e ao jantar comem exageradamente. É a pior hora do dia para exagerar, pois a seguir ao jantar as crianças deitam-se, sem gastarem as calorias ingeridas. Fica o alerta de que, efetivamente, gordura não é formosura.»

Última revisão: Setembro 2014

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