«Os pelos, que são anexos cutâneos com origem na epiderme, existem em todo o corpo (com exceção das palmas e plantas), nomeadamente na face. Sob influência hormonal, alguns podem diferenciar-se em pelos mais espessos e com pigmentação, como é o caso da barba no homem ou os pelos axilares e púbicos após a puberdade.
Nalguns casos, na mulher, e provavelmente por existirem alguns folículos com maior número de recetores para estas hormonas (androgénios e progestativos), pode haver também, pontualmente, o desenvolvimento de pelos faciais. Tal não significa que haja alguma patologia ou esteja associado um desequilíbrio hormonal», esclarece Tiago Baptista Fernandes, à Revista Prevenir.
Pelos no queixo: Métodos de depilação
«A depilação de tais pelos pode ser transitória (arrancamento, cremes depilatórios, eflornitina – princípio ativo de uso tópico que inibe a enzima responsável pelo crescimento dos pelos) ou definitiva (depilação laser, luz intensa pulsada ou electrólise).
Pessoalmente, penso que, tratando-se de poucos pelos, a opção pela eletrólise (eletrocoagulação) é mais aconselhável porque nalguns casos, apesar de raros, a tentativa de fotodepilação (laser ou luz intensa pulsada) na face pode estimular o crescimento dos pelos em vez de os eliminar definitivamente (é o chamado fenómeno de fotoestimulação). Nos casos de grande densidade de pelos ou em áreas mais extensas, aí sim, aconselho vivamente a fotodepilação.»