O que faz aumentar o risco de glaucoma?

«Existem vários fatores de risco de glaucoma. O glaucoma é uma doença ocular muito comum e que evolui de forma silenciosa, sem dor ou outras queixas associadas. A perda de visão é geralmente detetada numa fase tardia, o que dificulta o seu tratamento e piora o prognóstico. A única forma de se conseguir um diagnóstico precoce é através de uma consulta de oftalmologia. Nela, o sistema visual é completamente avaliado, a pressão intraocular medida e são pedidos exames complementares sempre que justificado.

«Regra geral, recomenda-se uma consulta de rotina anual a partir dos 40 anos»

O glaucoma, desde que detetado precocemente, é facilmente controlado mediante o uso de colírios apropriados. Deste modo, é rara a progressão da perda de visão. Não existe, no entanto, forma de o prevenir. O segredo é mesmo o diagnóstico precoce», esclarece Luís Gouveia Andrade, à Revista Prevenir.

Quando marcar consulta de avaliação do risco de glaucoma

«Regra geral, recomenda-se uma consulta de rotina anual a partir dos 40 anos, mas tal depende da presença ou não de fatores de risco de glaucoma, tais como:

  • Idade superior a 45 anos;
  • História familiar de glaucoma;
  • Etnia africana ou asiática;
  • Miopia;
  • Antecedentes de trauma ocular ou de cirurgia à catarata;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Uso regular de alguns medicamentos, como os corticoides.»
Última revisão: Março 2018

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