«As nossas pestanas têm o seu próprio ciclo de vida e duram seis a oito semanas. Têm uma função protetora, impedindo ou dificultando a entrada de corpos estranhos nos olhos. O uso de pestanas postiças pode, potencialmente, interferir com a visão, com o crescimento de novas pestanas, causar irritação ou dermatite. Além de que as pestanas postiças tendem a dificultar a normal higiene das pálpebras, aumentando o risco de infeções por bactérias ou fungos.»
Se se deslocarem, podem ficar alojadas no olho, causando sensação de corpo estranho e lesões traumáticas. Em alguns casos, pode ocorrer alergia ao material das pestanas. Por vezes, a sua remoção é difícil, causando inchaço e irritação das pálpebras.
Por tudo isto, a prática de colocar pestanas postiças deve ser feita com o máximo de rigor, por profissionais experientes e devidamente habilitados, com toda a higiene. Deve também ser feita uma monitorização rigorosa da função visual e da estrutura palpebral pelo médico oftalmologista», esclarece Luís Gouveia Andrade à Revista Prevenir.