As pastas branqueadoras funcionam?

«O branqueamento dentário resulta do contacto de um agente ativo com as superfícies dentárias, sendo que estes agentes branqueadores apenas poderão ser disponibilizados por médicos dentistas. As pastas de dentes que advogam efeito branqueador utilizam agentes ativos em baixa concentração ou apresentam uma maior abrasividade, o que significa que per si não conseguem obter os mesmos resultados.

Existe uma norma internacional (ISO 11609) que preconiza que a abrasividade das pastas de dentes não deve exceder os 200 RDA. Elevada abrasividade pode ser um fator de risco de remoção da camada superficial do dente, o esmalte.

«Não existe indicação para a utilização de pastas branqueadoras como substitutos dos produtos de branqueamento de prescrição médica»

De acordo com a evidência científica atual, a ação química dos branqueamentos profissionais, feitos sob supervisão do médico dentista, não apresenta consequências para a estrutura dentária, a não ser a alteração da própria cor intrínseca, ao contrário da ação mecânica das pastas branqueadoras que, ao removerem a camada superficial do esmalte, podem causar dano no futuro.

Com base na evidência disponível, não existe indicação para a utilização de pastas branqueadoras como substitutos dos produtos de branqueamento de prescrição médica. Contudo, poderão ser utilizadas em alguns pacientes para manutenção dos resultados através do branqueamento dentário, desde que prescritas por um clínico», esclarece João Caramês, à revista Prevenir.

Última revisão: Julho 2015

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