A sensação de preenchimento e felicidade que sentimos quando estamos apaixonados resultam de duas energias positivas – a nossa e a de quem amamos – defende Bruce Lipton. «O universo é feito de matéria e energia. Para os físicos, apenas o que é físico afeta o corpo (por isso a medicina tem por base os fármacos) mas a Física Quântica traz uma nova abordagem. Esta ciência provou que tudo é moldado pela energia», conta o especialista em Biologia Celular e autor de O Efeito Lua-de-mel (Sinais de Fogo), em entrevista à Revista Prevenir. Com base nesta ciência, o autor explicou-nos o que é o amor.
O que acontece quando nos apaixonamos?
«Começamos por sentir vibrações positivas. Com a base já sólida, investimos, retiramos prazer da relação. Quando fazemos amor, o cérebro liberta dopamina que nos faz sentir prazer. Amamos porque a qualquer organismo está associado um imperativo biológico: a vontade de estar vivo. E este imperativo estabelece-se a dois níveis: individualmente e enquanto espécie (reprodução). Estas questões viabilizam a busca de uma relação, tendo a sua génese no subconsciente. É por isso que as pessoas procuram uma relação feliz.», explica Bruce Lipton.

O que é então o amor?
«O amor é uma vibração “básica” e quando nos apaixonamos encontramos harmonia e o organismo sente-a. A oxitocina é uma hormona que é libertada quando o organismo identifica uma boa vibração que no caso de uma relação pessoal é aquele que amamos. A serotonina é outra substância libertada quando existe uma relação causa-efeito (prazer), uma “adição”. E é isso que existe quando as pessoas se apaixonam. O amor é uma droga [risos)]», conclui o especialista em Biologia Celular e autor de O Efeito Lua-de-mel.