A queimadura solar surge após a exposição solar excessiva numa pele que não foi devidamente protegida. Representa sempre uma queimadura na pele, geralmente, de primeiro grau, mas, nos casos mais graves, pode ser de segundo grau. «Quando se trata de uma queimadura de primeiro grau, a pele encontra-se vermelha, inflamada e poderá sentir algum ardor. Na queimadura solar de segundo grau, surgem bolhas associadas à vermelhidão e inflamação», explica a dermatologista Leonor Girão à Revista Prevenir. «Nestes casos, deverá consultar o seu médico assistente ou um dermatologista para que este possa indicar o tratamento mais adequado», recomenda a especialista, dermatologista na Clínica de Dermatologia do Areeiro (CDA).
Como prevenir a queimadura solar
- Evite a exposição solar no período em que a radiação solar é mais intensa (entre as 11h e as 16h).
- Aplique um protetor solar com um fator de proteção solar (FPS) nunca inferior a 30 e reaplique-o a cada duas horas e sempre após os banhos de mar ou piscina.
- Seja generosa nas quantidades que aplica e não se esqueça de espalhar o protetor nas zonas do corpo que tendem a ser descuradas, como as orelhas, as mãos, os tornozelos e os pés.
- Use um chapéu que ajude a proteger o rosto da radiação ultravioleta (idealmente com abas grandes), óculos de sol e, sempre que possível, use roupa leve e de cores escuras pois protegem mais.
Como tratar a queimadura solar
«O primeiro passo a seguir é diminuir a temperatura da pele, tomando um duche de água fria. Após o banho, com a pele limpa, deverá aplicar um creme com ingredientes específicos que ajudem a acalmar a pele e a reduzir a inflamação provocada pelo “escaldão” e que não tenha perfumes na sua composição», recomenda Leonor Girão. Os cremes corporais compostos por ácido hialurónico são a melhor solução, de acordo com a dermatologista. «É importante que o creme escolhido tenha uma textura ligeira de forma a facilitar a sua aplicação e absorção pela pele que está inflamada pelo sol», acrescenta ainda a dermatologista.
